A Odontologia e Bucomaxilofacial são áreas da medicina focadas em tratar, diagnosticar e prevenir doenças, traumas e outras problemáticas que afetam a região bucal e estruturas adjacentes prejudicando sua integridade e funcionalidade, além de causar dores e limitações que comprometem a saúde e a qualidade.
Neste cenário, muitos são os casos em que a exodontia, também chamada de extração dentária, é indicada, como última forma de tratamento possível para a contenção do processo patológico irrecuperável do dente, tornando-se necessário, em seguida, utilizar biomateriais, enxertos ou membranas capazes de minimizar a perda óssea e garantir a preservação alveolar.
Por isso, no artigo de hoje, abordaremos a temática dos alvéolos, explicando o que significam, qual a sua função e por que é imprescindível impulsionar a sua cicatrização após um procedimento cirúrgico.
Preparado(a) para iniciar e saber mais sobre este assunto? Esperamos que tenha uma boa leitura!
O que é o alvéolo dental e qual sua função no corpo humano?
Um alvéolo dental nada mais é do que uma cavidade óssea da maxila e da mandíbula, onde os dentes ficam alojados, apresentando a função de dar suporte a estas estruturas de modo que possamos mastigar os alimentos com segurança.
Dessa forma, ele existe em função dos componentes dentários, fazendo com que a perda ou retirada deles levem ao desaparecimento e reabsorção alveolar.
Como a exodontia pode prejudicar esta estrutura, necessitando de reparação?
Como qualquer outra região do corpo, os alvéolos também podem apresentar complicações, danos e problemas em geral, principalmente se o paciente realizou uma extração dentária que deixa o espaço propenso à ocorrência de infecções, dano ao nervo que causa amortecimento do lábio inferior ou da língua e rigidez mandibular.
Além disso, este fator pode ocasionar uma condição mais grave, conhecida como alveolite que se refere à alvéolos secos em decorrência da não formação do coágulo após a exodontia, não preservando a área onde o elemento dental estava inserido, como as terminações ósseas e nervosas.
Dessa forma, os elementos nervais ficam expostos, tornando o local mais suscetível a inflamações, dores e sensibilidade que devem ser tratadas corretamente para impedir desdobramentos mais graves à saúde.
Qual o papel dos enxertos para o impulsionamento da cicatrização?
Como já vimos anteriormente, a perda prematura de um dente acarreta num desequilíbrio fisiológico e biológico que prejudicam as funcionalidades e a integridade das estruturas bucais.
A partir disso e da perda de tecido ósseo, uma das soluções mais eficientes para solucionar esta problemática é a utilização de enxertos ósseos para permitir a instalação de um implante em uma posição ideal para a plena realização das necessidades de mastigação e digestão.
Assim, forma-se um osso autógeno que apresenta as seguintes características:
- Ausência de resposta imunológica;
- Capacidade osteogênica;
- Menor possibilidade de inflamação e infecção;
- Reparação tecidual mais rápida;
- Garantia de uma prótese adequada e que devolva ao paciente função, estética, convívio social e estabilidade emocional.
Por isso, caso perceba que algo está errado com as suas estruturas bucais e os desconfortos têm sido frequentes, não hesite em buscar uma avaliação profissional, pois quanto mais rápido o tratamento for realizado, maiores são as chances de sucesso e promoção de qualidade de vida. Cuide-se sempre!
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