Estamos em Outubro e, por isso, todos nós voltamos os nossos olhares para um assunto que tem relevância sempre: a necessidade de prevenir o câncer de mama, por meio da realização de exames (como a mamografia, tomografia e ressonância), do acompanhamento médico e da adoção de hábitos alimentares e físicos saudáveis, de modo a fortalecer o organismo.

Não à toa, neste mês, celebramos a campanha do Outubro Rosa, um movimento anual e mundial que busca compartilhar informações a respeito deste tema a fim de gerar conscientização para o cuidado com a saúde, afinal, estima-se que cerca de 704 mil novos casos serão diagnosticados a cada ano do triênio 2023-2025, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Por isso, no artigo de hoje, conversaremos a respeito desta doença, qual sua descrição, de que forma impacta o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes, quais técnicas diagnósticas auxiliam na detecção dos tumores e quais atitudes podemos colocar em prática para impedir que nos transformemos em mais uma vítima das estatísticas.

Tenha uma boa leitura!

Câncer de Mama: o que é e quais os prejuízos causados à saúde?

Esta doença, também conhecida como neoplasia ou carcinoma, é caracterizada pelo crescimento desordenado e multiplicação acelerada das células do corpo que levam a formação de tumores nas regiões mamárias e próximas aos linfonodos.

É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres do Brasil e do mundo, correspondendo a cerca de 25% dos novos casos anuais. Além disso, é importante destacar que, apesar de raro, também pode afetar homens, sendo necessário estar sempre alerta para qualquer sintoma ou alteração corporal.

Por isso, as seguintes manifestações merecem atenção especial para a busca rápida por ajuda especializada:

  • Presença de nódulo fixo e indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou semelhante à textura de uma casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Saída de líquido anormal das mamas, acompanhado ou não, de sangue;
  • Dores;
  • Inchaço perceptível.

Exames que auxiliam no diagnóstico e opções de tratamento disponíveis

A partir da percepção de que algo não vai bem nos seios, a busca por um profissional, como o mastologista, é imprescindível para uma avaliação inicial e o requerimento de exames de imagens que proporcionem detalhes do interior do organismo.

Sendo assim, as abordagens diagnósticas mais comuns, são:

  • Mamografia: método mais comum indicado, em que a região é comprimida em uma forma de “disco”, facilitando a detecção de alterações no tecido mamário.
  • Ultrassonografia: é utilizada como um complemento para o método citado anteriormente, identificando estruturas nodulares pequenas em mamas densas e grandes.
  • Ressonância Magnética: é a técnica mais eficaz para diagnóstico, pois permite a identificação precoce, bem como a informação sobre o tamanho do tumor e o seu desenvolvimento, ou seja, há mais precisão para o médico.
  • Biópsia/punção guiada por ultrassom: utiliza uma agulha fina e anestesia local, tendo o objetivo de aspirar partículas do material cancerígeno, para posteriormente ser enviado a um laboratório para análise.

Com isso em mente, as principais opções terapêuticas a serem aplicadas, incluem:

  • Cirurgia de mastectomia: retirada total ou parcial da mama de acordo com as áreas de presença do tumor.
  • Radioterapia: utiliza a aplicação da radiação ionizante no local afetado para eliminar e impedir a propagação das células do câncer.
  • Quimioterapia: aplicação de medicamentos pela corrente sanguínea da paciente e por via oral, visando impedir a multiplicação desordenada das células problemáticas, eliminando-as do organismo.
  • Hormonioterapia: indicada quando o câncer é estimulado pelos hormônios sexuais femininos, impedindo a atuação dos mesmos sobre os receptores de estrogênio e progesterona.
  • Imunoterapia: uso de remédios para estimular o sistema imunológico a combater e destruir as células cancerígenas, fortalecendo o organismo e evitando a progressão fatal.
  • Terapia-alvo: técnica personalizada que tem o intuito de agir em estruturas celulares específicas, causando menos danos às células saudáveis.

Assim, é de extrema importância ouvir a opinião de um profissional de confiança para que, junto ao paciente, possam ser decididas as melhores formas de tratar a doença, visando a restauração da saúde e o salvamento de vidas.

Como prevenir de maneira eficiente esta doença que faz vítimas anualmente?

Que a verdade seja dita: a melhor forma de lutar contra o câncer de mama é por meio da adoção de práticas preventivas e saudáveis no dia a dia.

Por isso, é hora de se conscientizar e aumentar as suas chances de desfrutar de um futuro promissor. Aqui vão algumas dicas:

  • Pratique atividades físicas para o equilíbrio dos níveis hormonais, melhorando a defesa do organismo e ajudando na manutenção do peso;
  • Foque em uma alimentação equilibrada, natural e rica em vitaminas, nutrientes e minerais;
  • Evite consumir bebidas alcoólicas e abandone o vício no tabagismo;
  • Realize a amamentação para a renovação das células lesionadas e para maior proteção da mãe;
  • Mantenha os exames em dia e não negligência o comparecimento à consultas médicas;
  • Atente-se às mudanças no seu organismo para buscar ajuda o mais rápido possível.

Então, pratique o amor próprio e cuide do bem mais precioso que existe: a integridade e funcionalidade do seu corpo. Você não vai se arrepender!

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